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Simpe SC

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Na quinta, 22 de maio, Jorginho Mello renovou resolução com o intuito de congelar investimentos em serviços públicos como saúde e educação, mas pretende deixar de recolher R$ 90 bilhões em impostos que deveriam ser cobrados da indústria, do agronegócio e do setor de importações/exportações.

Ao assinar medida que também impede nomeações no serviço público estadual, Jorginho confundiu quem acreditou na promessa de realização de concurso público com 10 mil vagas para a educação estadual que ele mesmo vem anunciando desde o ano passado.

A Resolução do Grupo Gestor do Governo (GGG n° 15/2024) determina a suspensão de qualquer reajuste salarial de trabalhadoras e trabalhadores do Executivo até maio de 2025.

Do ponto de vista econômico, a medida também não se justifica, pois de acordo com o economista Maurício Mulinari, “os resultados preliminares do 1º bimestre de 2024 apontam para um superávit de R$ 2,29 bilhões, ou seja, o Governo deve fechar o ano com dinheiro sobrando no caixa”.

Por isso, as lideranças do Fórum Catarinense de Defesa do Serviço Público acreditam que, com a medida, Jorginho deixa de investir em escolas e hospitais que servem à população para alavancar os lucros da indústria, do agronegócio e de importadoras/exportadoras ao abrir mão de cobrar R$ 90bi em impostos devidos por estes setores até 2026.

A Federação Nacional dos Servidores dos Ministérios Públicos Estaduais (FENAMP) e a Associação Nacional dos Servidores do Ministério Público (ANSEMP) vêm a público manifestar seu repúdio à proibição de manifestação de servidores do Ministério Público, ocorrida durante a sessão do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) nesta terça-feira, 28 de maio de 2024.

Os servidores presentes na sessão manifestavam-se de forma silenciosa, empunhando cartazes que pediam a aprovação de duas propostas de resolução que tramitam no Conselho e tratam do combate ao assédio e da promoção de equidade de gênero no MP. Esses temas são de extrema importância para a garantia de um ambiente de trabalho seguro e justo para todos os servidores da instituição. A manifestação foi organizada de maneira respeitosa e pacífica, sem interromper ou causar qualquer distúrbio à sessão em andamento.

É inaceitável que o Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, tenha reprimido essa legítima expressão de preocupação dos servidores com questões tão relevantes. A censura a manifestações pacíficas contraria princípios democráticos e de liberdade de expressão, fundamentais para o fortalecimento das instituições públicas. A repreensão e a ameaça de esvaziamento do auditório representam um retrocesso em termos de participação democrática e transparência nas discussões do CNMP.

Aplaudimos a coragem do Corregedor Nacional do Ministério Público, Ângelo Fabiano Farias da Costa, que se manifestou pela instauração de Processo Administrativo Disciplinar contra um promotor de Justiça por conduta inadequada e desrespeitosa com uma advogada em audiência. Este episódio reforça a necessidade urgente de medidas efetivas contra o assédio e para a promoção da igualdade de gênero dentro do Ministério Público.

Não nos calaremos e reiteramos nosso compromisso com a defesa intransigente dos direitos dos servidores e da promoção de um ambiente de trabalho livre de assédio e desigualdade. Continuaremos a lutar pela aprovação das resoluções que garantam respeito e igualdade no Ministério Público.

Alguém aí tá bem?

Embora os dias contenham suas alegrias, parece que a vida só será boa no amanhã. Só será boa SE. O que está acontecendo com nós, trabalhadoras e trabalhadores? O que nos adoece? O que é que chamamos de saúde? Adoecemos apesar ou por conta do trabalho? É possível ter saúde sozinha/s?

Aproximando o conhecimento sindical, a pesquisa acadêmica e a experiência histórica da saúde coletiva, queremos estimular o debate sobre a saúde e o adoecimento dos trabalhadores e trabalhadoras como resultantes de uma complexa rede de fatores que não se restringem ao indivíduo.

Por um Fio: Seminário Internacional de Saúde e Trabalho é fruto de uma colaboração entre a Associação Brasileira de Estudos do Trabalho (ABET), o Laboratório de Sociologia do Trabalho da UFSC (LASTRO) e o Fazendo Escola.

Vamos tecer essa rede juntos?
Anote aí: 29, 30 e 31 de agosto de 2024 na UFSC, em Florianópolis.

 

O Encontro Nacional dos Servidores do MP de 2024 inicia no próximo domingo (26)! Com o tema “Vidas em risco no MP brasileiro: Assédios, Adoecimento Mental, Discriminação e Práticas Antissindicais – Qual a saída?”, o evento contará com mesas de debate com pesquisadores, juristas e sindicalistas.

As inscrições podem ser realizadas no link: http://fena.mp/encontro2024-inscricao

PROGRAMAÇÃO

Dia 1: 26 de Maio (domingo)

08:00h – 09:00h: Credenciamento e recepção dos participantes
09:00h – 09:30h: Mesa de Abertura
09:30h – 12:00h: Plenária Nacional Ordinária da FENAMP
12:00h – 13:30h: Intervalo para o almoço
13:30h – 16:00h: Plenária Nacional Ordinária da FENAMP
16:00h – 17:30h: Mesa 1 – Desafios para a efetivação das políticas de saúde no MP e as oportunidades para a atuação sindical
17:30h – 18:00h: Coffee Break

Transmissão: fena.mp/encontro2024-dia1

Dia 2: 27 de Maio (segunda-feira)

09:00h – 12:00h: Mesa 2 – Liberdade sindical e o combate às práticas antissindicais no Brasil
12:00h – 13:30h: Intervalo para almoço
13:30h – 15:30h: XXVI Assembleia Geral da ANSEMP
15:30h – 16:00h: Coffee Break

Transmissão: fena.mp/encontro2024-dia2

A programação detalhada está disponível no link: http://fena.mp/encontro2024-programacao

É hora de demonstrarmos a UNIÃO da nossa categoria e enviarmos nossa SOLIDARIEDADE aos colegas atingidos pelas enchentes que assolaram o estado.

DOE e compartilhe essa campanha com seus colegas!

As contribuições podem ser realizadas através do PIX do SIMPE-RS: 06.274.668 0001-03 (CNPJ).

Somos nós pelos nossos! Os servidores do MP de todo o Brasil vão estender a mão para levantar os colegas gaúchos!

Contamos com vocês!

Nesta terça, dia 9 de abril, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa (Alesc) aprovou pedidos de diligência sobre o projeto de iniciativa popular que revoga a cobrança dos 14% para aposentados e pensionistas do Estado de Santa Catarina até o teto do INSS (PLC 37/2023) para a Secretaria de Estado da Casa Civil, a Secretaria de Estado da Fazenda (SEF), a Secretaria de Estado da Administração (SEA) e Procuradoria Geral do Estado (PGE).

De acordo com o relator do PLC 37/2023, deputado Pepê Collaço (PP), o pedido de diligência busca manifestação do Governo do Estado sobre a mudança no impacto financeiro da revogação dos 14% até o teto do INSS depois da segregação de massas operada a partir da aprovação do PLC 848 no final do ano passado.

Inicialmente, as diligências seriam feitas apenas para a Casa Civil e SEF, mas a deputada Ana Campagnolo (PL) solicitou a extensão dos pedidos para SEA e PGE. O Dep. Fabiano da Luz (PT) parabenizou Pepê pela iniciativa de retomar a tramitação do PLC 37/2023 e disse que debater um projeto que recolheu mais de 100 mil assinaturas para tramitar na Alesc merece todo o respeito dos parlamentares da casa.

Quem passa pela Beira-mar Norte, em Florianópolis, sentido continente, pode ver uma propaganda do Governo do Estado onde se lê “o maior desconto da história de Santa Catarina”. O anúncio trata do programa “Recupera Mais” de Jorginho Mello (PL) que só entre 15 de janeiro e 26 de março deste ano já premiou empresas inscritas na dívida ativa do Estado com R$ 3,8 bilhões em descontos pelo pagamento de juros e multas de impostos atrasados nos últimos 10 anos.

Na avaliação de dirigentes que fazem parte do Fórum Catarinense, a mensagem do Governo de Santa Catarina com o programa é nítida: “não pagar imposto é bom negócio para empresas em Santa Catarina”. Quem pagou o ICMS em dia, teve que dispor do dinheiro no momento da cobrança, já quem atrasou pode ter usado esse dinheiro para investir em vantagens competitivas ou aplicações e agora paga juros e multas com 95% de desconto.

Por outro lado, se um trabalhador com dificuldades financeiras ficar devendo o IPTU ou deixar de recolher imposto de renda, pode perder a casa, ficar sem crédito e ainda é multado no momento do pagamento dos atrasados. Além de não ter desconto para saldar dívidas, o “cidadão comum” é prejudicado, pois estes R$ 3,8 bilhões deixam de ser investidos em serviços públicos como postos de saúde, creches, escolas e hospitais.

Com a primeira fase concluída no último dia 1º de abril, o “Recupera Mais” segue até o próximo dia 31 de maio oferecendo descontos para maus pagadores que agora passam a ser de 94% para pagamento à vista ou de 90%, 80%, 70% e 60% para parcelamentos em 12, 24, 36 e 48 vezes, respectivamente.

 

Uma comitiva do Fazendo Escola com representantes do SIMPE-SC, SINJUSC, Sintrajusc e Sindjus-RS participou do Seminário Internacional Saúde e Trabalho no Poder Judiciário realizado nos dias 22 e 23 de março, em Rosário, na Argentina.

O evento foi organizado pelo Sindicato dos “Judiciales de Santa Fé”, pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores da Justiça Argentina (FE-Sintraju) e pela Universidade Nacional de Rosário (UNR) com o propósito de debater os impactos da rotina e do ambiente de trabalho na saúde física e mental da categoria.

No primeiro dia em solo argentino, a comitiva do Fazendo Escola foi até o Tribunal em Rosário para conhecer os “judiciales” e as rotinas de trabalho da categoria. Apesar de inúmeras semelhanças, foram as diferenças que acabaram chamando mais atenção no intercâmbio de experiências.

A realidade do trabalho remoto no judiciário brasileiro fez colegas da Argentina questionarem os efeitos do enfraquecimento dos vínculos sociais e do isolamento sobre a saúde mental de quem faz home-office.

No segundo dia, além da troca metodológica entre a pesquisa realizada pela UFSC em parceria com o Fazendo Escola e o acompanhamento que os Sindicatos Argentinos fazem do tema desde o final dos anos 90 até o pós-pandemia, foram exibidos vídeos em que representantes das categorias dos dois países mostravam o ambiente e falavam da rotina de trabalho.

A digitalização e o consequente aumento da carga de trabalho na Justiça brasileira chamaram a atenção de “hermanas y hermanos”, ao mesmo tempo que as torres de processos empilhadas nos corredores despertaram lembranças na comitiva brasileira.

De acordo com a socióloga do Fazendo Escola, Camila Betoni, a visita à Argentina foi importante para a articulação do seminário “Por Um Fio” que será realizado em agosto, “conhecemos uma experiência muito rica de investigação sobre a saúde dos trabalhadores, politicamente engajada e com a participação ativa das bases. Ela é fruto de uma aliança sólida entre o sindicato que representa os trabalhadores do judiciário da província de Santa Fé e pesquisadores da UNR. Pessoas importantes nessa história, como o médico e professor Jorge Kohen, que é uma referência internacional no campo da saúde do trabalho, já confirmaram presença para o seminário que faremos aqui em Florianópolis”.

Representantes de sindicatos filiados ao Fazendo Escola participam do Seminário Internacional Saúde e Trabalho no Poder Judiciário que acontece nos próximos dias 22 e 23 de maio, na cidade de Rosário, província de Santa Fé, Argentina.

Com realidades semelhantes, as trabalhadoras e os trabalhadores dos judiciários dos dois países vão intercambiar experiências sobre como a rotina laboral afeta a saúde da categoria, mas também falar sobre iniciativas que colaboram na construção de um ambiente de trabalho salubre em todos os sentidos.

Dirigentes de SIMPE-SC, SINJUSC, SINDIJUS-PR, SINDJUS-RS, SINTRAJUSC, formam a comitiva do Fazendo Escola ao Seminário e além de participar da mesa de abertura do evento, apresentam a pesquisa realizada em parceria com o Neppot-UFSC sobre como o home office impactou a saúde das trabalhadoras e dos trabalhadores do judiciário da região Sul do Brasil durante a pandemia de Covid-19.

➡️Mais informações:https://www.sinjusc.org.br/fazendo-escola-participa-de-seminario-sobre-saude-na-argentina/

 

No dia 26 de novembro de 2023, a Assembleia Legislativa do Amapá aprovou a Emenda Constitucional 067/2023, garantindo que todo servidor público liberado para exercer o mandato sindical classista tivesse seus direitos trabalhistas, vencimentos e demais vantagens assegurados em lei, evitando redução e perdas dos benefícios conquistados.

Infelizmente, uma das principais instituições do Estado, justamente aquela que deveria zelar e fiscalizar a correta aplicação das leis, o Ministério Público do Amapá – MPAP, não está cumprindo a referida Emenda Constitucional.

Esse tipo de posicionamento enfraquece a democracia e a liberdade de organização sindical, tal como inscrita na Constituição Federal de 1988 e em diversos tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário.

Assim, diante do flagrante descumprimento da Constituição do Estado do Amapá, queremos manifestar nosso total apoio a luta travada pelos sindicatos daquele Estado e, ao mesmo tempo, exigir o fiel cumprimento daquilo que foi legitimamente aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado.

                          

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