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Simpe SC

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No último dia 25 de outubro, a presidenta da Confetam-CUT e do SISERP-Criciúma, Jucélia Vargas, recebeu a solidariedade de dirigentes que também fazem parte do Fórum Catarinense de Defesa do Serviço Público durante protocolo de denúncia contra o prefeito de Criciúma (SC), Clésio Salvaro (PSD), no escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) em Brasília.

De acordo com a denúncia entregue à Vinícius Pinheiro, diretor da OIT Brasil, o prefeito de Criciúma teria utilizado prática antissindical ao enviar e trabalhar na aprovação de Projeto de Lei que suspendeu o pagamento de salários de dirigentes sindicais liberados pelo Município.

Para Jucélia, “ as entidades sindicais existem para garantir um mínimo de equilíbrio nessa relação desigual entre a classe trabalhadora e os capitalistas. O Brasil é signatário da convenção 151 da OIT desde 2010 e até hoje não regulamentou a negociação coletiva no serviço público. Precisamos andar rápido com a regulamentação para evitar outros ‘Salvaros’ pelo país afora”

O Projeto de Lei Complementar 31/2023 que o governador Jorginho Mello (PL) enviou para a Assembleia Legislativa (Alesc) deixa os atuais 59.873 ativos, 63.684 aposentados e 12.219 pensionistas do serviço público estadual isolados em um fundo chamado SC SEGURO, pois todos os novos concursados que ingressarem a partir de 2024 farão parte de outro fundo.

De acordo com o economista Maurício Mulinari, “em poucos anos, o número de aposentados e pensionistas no SC SEGURO será ainda maior e o de ativos ainda menor, aumentando a quantidade de dinheiro que o contribuinte catarinense será obrigado a aportar para cobrir o pagamento das aposentadorias”.

Isso acontece porque no passado, quando existiam 4 ativos para cada aposentado e o Regime de Previdência arrecadava muito mais do que o necessário para pagar os benefícios, o Governo parou de contratar concursados e fez uma má gestão do dinheiro que “sobrava”, gerando uma insuficiência de recursos para pagar as aposentadorias.

Só em 2023, essa insuficiência ou déficit vai fazer com que os catarinenses desembolsem R$ 6,1 bilhões para honrar os salários daqueles que, por décadas, atenderam a população mais necessitada nos hospitais, escolas e demais serviços públicos.

Para o conjunto das trabalhadoras e trabalhadores públicos do Estado de Santa Catarina, a saída não é fazer reforma, mas substituir temporários e terceirizados por concursados, aumentando a arrecadação do Regime de Previdência e economizando o dinheiro do contribuinte.

Nesta terça, dia 7 de novembro, o deputado estadual Marcius Machado (PL), líder do Governo na Assembleia Legislativa (Alesc), declarou que apoiaria o projeto que isenta o pagamento dos 14% para quem ganha até três salários mínimos (R$ 3.960,00) em 2026 apresentado por Jorginho Mello (PL) ao invés do projeto que revoga os 14% até o teto do INSS (R$ 7.507,49) já em 2024.

Marcius “lavou as mãos” ao dizer que votou contra a Reforma da Previdência do ex-governador Carlos Moisés que reduziu a faixa de isenção dos 14% do teto do INSS para um salário mínimo e, portanto, não é responsável pelo que está acontecendo com aposentadas, aposentados e pensionistas do Iprev-SC.

Junto com uma revogação rebaixada dos 14%, Jorginho apresentou um projeto que divide as contribuições previdenciárias em vários fundos diferentes e “condena” o Estado a pagar quase R$ 260 bilhões nas próximas décadas. Além disso, o governador quer ampliar as isenções de impostos para os empresários mais ricos de SC de R$ 20 bi, em 2023, para R$ 22 bi no ano que vem.

A proposta do Fórum Catarinense de Defesa do Serviço Público é fazer concurso para fortalecer o Regime de Repartição Simples para que as contribuições cubram uma parte maior dos benefícios pagos pelo Iprev-SC, mas também limitar as isenções fiscais concedidas a empresários bilionários para que o Estado arrecade mais e tenha condições de cobrir o déficit criado pela irresponsabilidades de governos passados.

Além de não revogar os 14% até o teto do INSS, parando no valor equivalente a três salários mínimos, a proposta que @jorginhomello deve enviar para a @assembleiasc pode conter uma nova reforma da previdência com a chamada “segregação de massa”.

Os dirigentes do Fórum Catarinense de Defesa do Serviço Público entendem que a medida vai ampliar o chamado “déficit” da previdência, pressionando futuros Governos a aumentarem a alíquota de 14% até 22% (máximo estabelecido pela Constituição), além de aumentar a possibilidade do Estado não conseguir arcar com os pagamentos em um futuro próximo.

De acordo com o site do @iprevsc, “a partir da aprovação da Lei, os novos servidores que ingressarem no estado por concurso público não mais farão parte do Regime de Repartição Simples, mas sim de um Regime de Capitalização, que estamos denominando de SC Futuro”.

Para o vice-presidente do SINJUSC e coordenador do Fórum Catarinense, Neto Puerta, “na prática, a segregação deve sufocar o Regime de Repartição Simples que hoje abrange cerca de 70 mil aposentados e mais 60 mil ativos. Sem a contribuição de novos concursados, o risco de ficarmos sem receber nossas aposentadorias é enorme”.

Ivan Naatz (PL) já atrasou tramitação da revogação dos 14% em duas semanas.

O impacto financeiro do atraso na tramitação do projeto de revogação dos 14% causado pelo pedido de vista do deputado Ivan Naatz (PL) já custa R$ 20,5 milhões para aposentadas, aposentados e pensionistas dos serviços públicos estaduais que são descontados mensalmente.

Em conversa com dirigentes do Fórum Catarinense nesta terça, dia 17 de outubro, Ivan disse que vai “segurar” o projeto de revogação dos 14% até que o governador @jorginhomello apresente à @assembleiasc aquilo que anunciou no início de setembro: suspensão dos 14% em parcelas (2024, 2025 e 2026) até no máximo 3 salários mínimos.

Mas enquanto o projeto do @governosc não chega, Ivan permanece “sentado” no projeto que revoga os 14% até o teto do INSS do deputado Fabiano da Luz (PT) que já recebeu os votos favoráveis de @reporter.sergioguimaraes, @pepecollaco e do próprio @fabianodaluzsc.

ENTENDA PORQUE O ATRASO SAI TÃO CARO PARA OS APOSENTADOS

O cálculo é simples, de acordo com projeção do @iprevsc, a cobrança dos 14% sobre os valores dos benefícios que superam um salário mínimo em 2023 somam R$ 534 milhões. Este valor dividido pelas 52 semanas do ano e multiplicado por dois dá R$ 20,5 milhões, o correspondente às duas semanas de atraso causado pelo pedido de vista de @deputadoivannaatz no último dia 3 de outubro.

 

Na quinta, 28 de setembro, dirigentes do Fórum Catarinense de Defesa do Serviço Público conversaram com o @deputadomarcosvieira (PSDB) sobre a participação do setor na audiência pública que a Comissão de Finanças e Tributação (CFT) realiza no dia 4 de outubro, a partir das 9h30 da manhã, na Assembleia Legislativa (Alesc).

Marcos Vieira garantiu espaço de fala para sindicalistas de entidades que representam aposentadas, aposentados e pensionistas atingidos pela redução da faixa de isenção dos 14%. Contudo, a dinâmica da audiência dependerá da quantidade de interlocutores do governo e do movimento sindical presentes no dia.

O presidente da CFT se comprometeu ainda a dialogar com o presidente da @assembleiasc, deputado @maurodenadal (MDB), com a finalidade de receber o maior número de trabalhadoras e trabalhadores interessados em acompanhar a audiência. Para tanto, cadeiras e um telão serão colocadas no hall de entrada da Alesc para que os presentes que não couberem no Plenário Osni Régis possam acompanhar a transmissão ao vivo.

A ideia é apresentar o maior número de argumentos e dados sobre a ampliação da faixa de isenção dos 14% da maneira mais objetiva possível para que as deputadas e os deputados da Alesc formem opinião acerca do tema. Os sindicatos estão disponibilizando transporte para quem quer acompanhar o debate na Alesc, procure a sua entidade de classe.

Dirigentes das entidades que compõem o Fórum Catarinense de Defesa do Serviço Público mantêm a manifestação pela revogação dos 14% nesta terça, 12 de setembro, a partir das 15h, em frente à @assembleiasc, diante da proposta insuficiente que o governador @jorginhomello anunciou no último dia 6 de setembro e pretende enviar para o parlamento.

Para o vice-presidente do SINJUSC, Neto Puerta “além de ter sido elaborada sem qualquer diálogo com as entidades que representam as trabalhadoras e os trabalhadores, a proposta de revisão dos 14% de Jorginho é eleitoreira, só serve para ele dizer que cumpriu a promessa de campanha”.

Da forma como está, a proposta de Jorginho tem um impacto financeiro menor que a revogação dos 14%. Contudo, o governador pretende aumentar as isenções fiscais que em 2023 somaram mais de R$ 20 bilhões para quase R$ 22 bilhões em 2024. Só esses R$ 2 bilhões a mais que o governo deve oferecer a mega empresários, agronegociadores e importadores, no ano que vem, pagariam 4 anos de revogação dos 14%.

 

De acordo com o presidente do Iprev-SC, Vânio Boing, a relação que já foi de quatro trabalhadores(as) na ativa para um(a) aposentado(a), hoje é de 0,8 na ativa para cada aposentado(a).

A informação corrobora com a projeção do DIEESE-SC sobre os R$ 5,1 bilhões que o Governo deixa de destinar por ano ao Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) em favor do INSSOs dados apontam para a substituição de temporários por concursados, o aumento da contrapartida dos órgãos públicos e a diminuição das isenções fiscais como as principais soluções para o problema.

As sucessivas reformas da previdência que penalizam trabalhadoras e trabalhadores dos serviços públicos nunca tiveram efeito positivo sobre o RPPS, pois o chamado “déficit” segue crescendo. Também de acordo com o presidente do Iprev-SC, o aporte do Governo para o pagamento das aposentadorias saiu de R$1,8 bilhão em 2011 para R$ 6,1 bilhões em 2023.

É por isso que as entidades reunidas no Fórum Catarinense de Defesa do Serviço Público fazem mais um ato político na terça, 12 de setembro, a partir das 15h, em frente à Alesc, pela revogação dos 14% cobrados de aposentados, aposentadas e pensionistas que ganham abaixo do teto do INSS.

 

 

De acordo com o DIEESE-SC, se o Governo do Estado de Santa Catarina fizesse concurso público para substituir o pessoal que hoje é contratado temporariamente, o Iprev-SC arrecadaria mais R$ 5,1 bilhões por ano. O montante corresponde a 84% daquilo que o presidente do Iprev-SC, Vânio Boing, calcula que será o déficit do fundo em 2023, cerca de R$ 6,1 bilhões.

Para Maurício Mulinari, economista do DIEESE-SC responsável pela projeção do que o governo acaba pagando ao INSS ao invés de destinar ao Iprev-SC, “o governo mantém uma política de contratação de temporários ao invés de concursados que é a verdadeira responsável pelo déficit da previdência estadual”.

Mulinari acrescenta ainda que “não tem como cobrir o déficit taxando aposentados, é preciso substituir temporários por concursados e ampliar a contrapartida dos órgãos do estado que é de apenas 2,1 bilhões por ano. Já a Polícia Militar, apesar de ter uma alíquota menor, 10,5%, simplesmente não paga a contrapartida patronal que seria de 21% ao Iprev-SC”.

 

Hoje, às 19h, O SINJUSC exibe o filme “Marte um”, de Gabriel Martins. O Sindicato estará de portas abertas, mas também haverá transmissão online, nesse caso é necessário fazer inscrição no site do SINJUSC (link na bio). O projeto Sobre Viver é uma ação do Fazendo Escola em parceria com o Laboratório de Sociologia do Trabalho @lastroufsc!

O longa-metragem foi premiado na 22ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, uma das principais celebrações do cinema nacional, com troféus Grande Otelo, incluindo o de Melhor Longa-metragem de Ficção/Melhor Filme.

 Segundo o @cine.ninja, a produção foi indicada em treze categorias, a produção mineira da Filmes de Plástico levou também os prêmios de Melhor Direção, para Gabriel Martins, Melhor Ator, para Carlos Francisco, Melhor Ator Coadjuvante, para Cícero Lucas, Melhor Direção de Fotografia, para Leonardo Feliciano, Melhor Roteiro Original, para Gabriel Martins, Melhor Montagem, para Thiago Ricarte e Gabriel Martins, e Melhor Som, para Marcos Lopes e Tiago Bello.

NÃO FEZ SUA INSCRIÇÃO? CORRE QUE DÁ TEMPO!

Para participar online é necessário fazer inscrição no site do SINJUSC ou direto no endereço eletrônico inscricoes.ufsc.br/sobreviver. O link para acessar a sala de exibição será enviado até uma hora antes da sessão, que começa às 19h. Certifique-se você preencheu seus dados corretamente e bom-filme.

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