Author

Simpe SC

Browsing

Nesta terça, dia 9 de abril, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa (Alesc) aprovou pedidos de diligência sobre o projeto de iniciativa popular que revoga a cobrança dos 14% para aposentados e pensionistas do Estado de Santa Catarina até o teto do INSS (PLC 37/2023) para a Secretaria de Estado da Casa Civil, a Secretaria de Estado da Fazenda (SEF), a Secretaria de Estado da Administração (SEA) e Procuradoria Geral do Estado (PGE).

De acordo com o relator do PLC 37/2023, deputado Pepê Collaço (PP), o pedido de diligência busca manifestação do Governo do Estado sobre a mudança no impacto financeiro da revogação dos 14% até o teto do INSS depois da segregação de massas operada a partir da aprovação do PLC 848 no final do ano passado.

Inicialmente, as diligências seriam feitas apenas para a Casa Civil e SEF, mas a deputada Ana Campagnolo (PL) solicitou a extensão dos pedidos para SEA e PGE. O Dep. Fabiano da Luz (PT) parabenizou Pepê pela iniciativa de retomar a tramitação do PLC 37/2023 e disse que debater um projeto que recolheu mais de 100 mil assinaturas para tramitar na Alesc merece todo o respeito dos parlamentares da casa.

Quem passa pela Beira-mar Norte, em Florianópolis, sentido continente, pode ver uma propaganda do Governo do Estado onde se lê “o maior desconto da história de Santa Catarina”. O anúncio trata do programa “Recupera Mais” de Jorginho Mello (PL) que só entre 15 de janeiro e 26 de março deste ano já premiou empresas inscritas na dívida ativa do Estado com R$ 3,8 bilhões em descontos pelo pagamento de juros e multas de impostos atrasados nos últimos 10 anos.

Na avaliação de dirigentes que fazem parte do Fórum Catarinense, a mensagem do Governo de Santa Catarina com o programa é nítida: “não pagar imposto é bom negócio para empresas em Santa Catarina”. Quem pagou o ICMS em dia, teve que dispor do dinheiro no momento da cobrança, já quem atrasou pode ter usado esse dinheiro para investir em vantagens competitivas ou aplicações e agora paga juros e multas com 95% de desconto.

Por outro lado, se um trabalhador com dificuldades financeiras ficar devendo o IPTU ou deixar de recolher imposto de renda, pode perder a casa, ficar sem crédito e ainda é multado no momento do pagamento dos atrasados. Além de não ter desconto para saldar dívidas, o “cidadão comum” é prejudicado, pois estes R$ 3,8 bilhões deixam de ser investidos em serviços públicos como postos de saúde, creches, escolas e hospitais.

Com a primeira fase concluída no último dia 1º de abril, o “Recupera Mais” segue até o próximo dia 31 de maio oferecendo descontos para maus pagadores que agora passam a ser de 94% para pagamento à vista ou de 90%, 80%, 70% e 60% para parcelamentos em 12, 24, 36 e 48 vezes, respectivamente.

 

Uma comitiva do Fazendo Escola com representantes do SIMPE-SC, SINJUSC, Sintrajusc e Sindjus-RS participou do Seminário Internacional Saúde e Trabalho no Poder Judiciário realizado nos dias 22 e 23 de março, em Rosário, na Argentina.

O evento foi organizado pelo Sindicato dos “Judiciales de Santa Fé”, pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores da Justiça Argentina (FE-Sintraju) e pela Universidade Nacional de Rosário (UNR) com o propósito de debater os impactos da rotina e do ambiente de trabalho na saúde física e mental da categoria.

No primeiro dia em solo argentino, a comitiva do Fazendo Escola foi até o Tribunal em Rosário para conhecer os “judiciales” e as rotinas de trabalho da categoria. Apesar de inúmeras semelhanças, foram as diferenças que acabaram chamando mais atenção no intercâmbio de experiências.

A realidade do trabalho remoto no judiciário brasileiro fez colegas da Argentina questionarem os efeitos do enfraquecimento dos vínculos sociais e do isolamento sobre a saúde mental de quem faz home-office.

No segundo dia, além da troca metodológica entre a pesquisa realizada pela UFSC em parceria com o Fazendo Escola e o acompanhamento que os Sindicatos Argentinos fazem do tema desde o final dos anos 90 até o pós-pandemia, foram exibidos vídeos em que representantes das categorias dos dois países mostravam o ambiente e falavam da rotina de trabalho.

A digitalização e o consequente aumento da carga de trabalho na Justiça brasileira chamaram a atenção de “hermanas y hermanos”, ao mesmo tempo que as torres de processos empilhadas nos corredores despertaram lembranças na comitiva brasileira.

De acordo com a socióloga do Fazendo Escola, Camila Betoni, a visita à Argentina foi importante para a articulação do seminário “Por Um Fio” que será realizado em agosto, “conhecemos uma experiência muito rica de investigação sobre a saúde dos trabalhadores, politicamente engajada e com a participação ativa das bases. Ela é fruto de uma aliança sólida entre o sindicato que representa os trabalhadores do judiciário da província de Santa Fé e pesquisadores da UNR. Pessoas importantes nessa história, como o médico e professor Jorge Kohen, que é uma referência internacional no campo da saúde do trabalho, já confirmaram presença para o seminário que faremos aqui em Florianópolis”.

Representantes de sindicatos filiados ao Fazendo Escola participam do Seminário Internacional Saúde e Trabalho no Poder Judiciário que acontece nos próximos dias 22 e 23 de maio, na cidade de Rosário, província de Santa Fé, Argentina.

Com realidades semelhantes, as trabalhadoras e os trabalhadores dos judiciários dos dois países vão intercambiar experiências sobre como a rotina laboral afeta a saúde da categoria, mas também falar sobre iniciativas que colaboram na construção de um ambiente de trabalho salubre em todos os sentidos.

Dirigentes de SIMPE-SC, SINJUSC, SINDIJUS-PR, SINDJUS-RS, SINTRAJUSC, formam a comitiva do Fazendo Escola ao Seminário e além de participar da mesa de abertura do evento, apresentam a pesquisa realizada em parceria com o Neppot-UFSC sobre como o home office impactou a saúde das trabalhadoras e dos trabalhadores do judiciário da região Sul do Brasil durante a pandemia de Covid-19.

➡️Mais informações:https://www.sinjusc.org.br/fazendo-escola-participa-de-seminario-sobre-saude-na-argentina/

 

No dia 26 de novembro de 2023, a Assembleia Legislativa do Amapá aprovou a Emenda Constitucional 067/2023, garantindo que todo servidor público liberado para exercer o mandato sindical classista tivesse seus direitos trabalhistas, vencimentos e demais vantagens assegurados em lei, evitando redução e perdas dos benefícios conquistados.

Infelizmente, uma das principais instituições do Estado, justamente aquela que deveria zelar e fiscalizar a correta aplicação das leis, o Ministério Público do Amapá – MPAP, não está cumprindo a referida Emenda Constitucional.

Esse tipo de posicionamento enfraquece a democracia e a liberdade de organização sindical, tal como inscrita na Constituição Federal de 1988 e em diversos tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário.

Assim, diante do flagrante descumprimento da Constituição do Estado do Amapá, queremos manifestar nosso total apoio a luta travada pelos sindicatos daquele Estado e, ao mesmo tempo, exigir o fiel cumprimento daquilo que foi legitimamente aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado.

                          

Na terça, 20 de fevereiro, parlamentares da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa (Alesc) rejeitaram requerimento do deputado Marquito (Psol) que quer saber os endereço, a situação em que se encontram e quanto custam cada um dos 3,4 mil imóveis do Governo do Estado que Jorginho Mello (PL) quer negociar por meio da aprovação do PL 457/2023.

Ainda que na exposição de motivos do Projeto conste a estimativa geral de que o patrimônio valeria ao todo R$ 16 bilhões, é impossível saber se o valor foi subestimado ou superestimado sem uma lista de valores por propriedade.

Durante a sessão da CCJ de ontem, o deputado Volnei Weber (MDB), que presidiu a reunião, sequer explicou o conteúdo do requerimento, mencionando apenas que era uma “diligência ao Governo do Estado”. Quem assistiu à sessão na sala das comissões ou por meio do canal da Alesc do Youtube, ficou sem entender o que estava sendo rejeitado.

Além de Volnei, a deputada Ana Campagnolo (PL) e os deputados Napoleão Bernardes (PSD), Marcius Machado (PL), Pepê Collaço (PP), Tiago Zilli (MDB) e Daniel Cândido (Podemos), este último substituindo Camilo Martins (Podemos), votaram de maneira unânime pela rejeição do pedido de transparência de Marquito.

O Projeto, que tramita em regime de urgência por determinação de Jorginho, cria um fundo com o dinheiro arrecadado pela negociação dos imóveis do Estado. Esse fundo será utilizado para pagar as aposentadorias das trabalhadoras e dos trabalhadores do serviço público estadual.

APOSENTADOS E PENSIONISTAS DO IPREV-SC PODEM SER “BODE EXPIATÓRIO”

Para os dirigentes do Fórum Catarinense de Defesa do Serviço Público, aposentadas, aposentados e pensionistas do Estado podem estar sendo usados como “bode expiatório” para a negociação de imóveis do Estado abaixo do valor de mercado. Por isso, a aprovação do PL 457/2023 pode representar grave perigo ao patrimônio público que foi construído às custas dos impostos pagos pelos catarinenses.

“É uma espécie de cheque em branco para o governador negociar bens do Estado e a população sequer tem o direito de saber que imóveis são esses, onde ficam, em que condições se encontram e quanto valem. Se é do Estado, o contribuinte tem o direito de saber” – disse Neto Puerta, vice-presidente do SINJUSC.

SINDICATO + FORTE!

 ATENÇÃO!!! O Sindicato dos Servidores do Ministério Público do Estado de Santa Catarina (SIMPE/SC), irá disponibilizar, para os 10 primeiros servidores do MPSC que se filiarem ao sindicato, 7/diárias totalmente gratuitas em cabanas na Associação dos Funcionários Estaduais da Saúde de Santa Catarina  (Afessc). A iniciativa tem como objetivo incentivar a adesão de novos membros e proporcionar momentos de lazer e descontração aos servidores filiados. As cabanas, que ficam localizadas no Campeche, em uma das praias mais bonitas da Ilha de Santa Catarina, são ideais para quem busca um ambiente tranquilo e familiar. Equipadas com cozinha, quarto e banheiro, elas são perfeitas para um fim de semana em família ou com amigos. Além disso, a Afessc também oferece outras opções de lazer e entretenimento, como piscinas, quadras esportivas e churrasqueiras. Os filiados podem usufruir dessas áreas gratuitamente.

Se você é servidor do MPSC e ainda não é filiado ao SIMPE, participe da Campanha de Filiação e não perca essa oportunidade. Entre em contato conosco e faça parte do sindicato que luta pelos direitos e interesses da classe trabalhadora. Aproveite os benefícios e desfrute de momentos de lazer em um ambiente agradável e acolhedor.

Campanha válida para os servidores que se filiarem até o dia 05/02. Lembrando que, para ganhar a hospedagem totalmente gratuita, os novos filiados precisam permanecer nesta condição por, pelo menos, doze meses, contados após a data de finalização da campanha. A desfiliação antes do prazo supracitado acarretará no ressarcimento do valor da hospedagem ao SIMPE. Além disso, se ainda houver semanas disponíveis, vamos realizar um sorteio em fevereiro para todos os demais servidores que já são filiados. Então, mesmo que você já faça parte do SIMPE, ainda pode ter a chance de ganhar uma semana extra para aproveitar.

Será disponibilizado um Termo de Compromisso com a descrição detalhada das obrigações acordadas entre as partes.

Para se filiar online é rápido e fácil basta acessar o link: https://www.simpe.org.br/formulario-de-filiacao/

 Também será possível fazer a filiação de forma presencial, na sede do sindicato, horário de atendimento: Segunda a Sexta das 13:00h às 19:00h.

Com essa campanha, esperamos conscientizar cada vez mais trabalhadores sobre a importância da filiação ao sindicato e aumentar o número de filiados, fortalecendo a luta por melhores condições de trabalho e salário.

Não esqueça de indicar esta campanha aos seus colegas de trabalho. O SIMPE está ao seu lado lutando pelos direitos de todos os Servidores Públicos!

Endereço/AFESSC: Srv. José Francisco Bardança Filho, 255 – Campeche – Florianópolis – SC
Acesse: https://afessc.com.br/

Agradecemos desde já a sua participação!

SIMPE/SC

O confisco de 14% instituído pela reforma da previdência de 2021 penalizou aposentadas, aposentados e pensionistas com menos um salário por ano, mas também tirou Carlos Moisés do segundo turno em 2022, inviabilizando a reeleição do então governador de Santa Catarina. Com ele, foi quase metade dos parlamentares da Assembleia Legislativa (Alesc), aqueles que se reelegeram sofreram forte cobrança na base eleitoral e a maioria se comprometeu com a revogação desse confisco.

Agora, o governador Jorginho Mello (PL) prometeu revisar a questão, mas apresentou um projeto que não contempla quase 600 mil eleitores ligados aos serviços públicos estaduais. Com o objetivo de esclarecer os atuais parlamentares da Alesc sobre como o PLC 31/2023 é limitado, o Fórum Catarinense de Defesa do Serviço Público organizou um quadro comparando a revogação do confisco de 14% com a proposta apresentada pelo atual governador.

É hora dos/as trabalhadores/as mostrarem novamente força por meio da realização de um grande ato público em frente à Alesc na terça, 19 de dezembro, às 10h da manhã, quando o PLC31/2023 vai ser votado.

REVOGAÇÃO DO CONFISCO DE 14%:
– 39.281 aposentados e pensionistas isentos da cobrança dos 14%
– Redução do desconto em até R$1.051,04 por mês
– Injeção de R$ 534 milhões por ano na economia catarinense
– 37.243 trabalhadores que continuaram sofrendo desconto

PROPOSTA DE JORGINHO (PLC 31/2023):
– 8.884 aposentados e pensionistas isentos da cobrança dos 14%
– Redução do desconto em até R$ 412 por mês
– Injeção de R$ 283 milhões por ano na economia catarinense
– 67.640 trabalhadores continuam sofrendo desconto

Segregação de Jorginho vai acabar com a Previdência

Passados apenas dois anos desde o início do confisco de 14% das aposentadorias e pensões do Estado, Jorginho Mello quer fazer mais uma reforma da previdência para repetir o erro cometido em 2008. Naquele ano, o ex-governador Luiz Henrique (MDB) dividiu o Iprev-SC em dois fundos, um previdenciário para os antigos e um financeiro para os novos, nos mesmos moldes propostos por Jorginho no PLC 31/2023. O resultado foi catastrófico:

Déficit da Previdência Estadual
2008: Luiz Henrique faz segregação semelhante a proposta por Jorginho
2009: R$ 784 milhões
2014: R$ 4,8 bilhões
2015: Colombo revoga segregação de Luiz Henrique
2016: R$ 3,4 bilhões

Com um crescimento de mais de 600% no déficit do fundo previdenciário, o então governador Colombo foi obrigado a fazer mais uma reforma da previdência que em 2015 reunificou os dois fundos para reduzir o aporte do Estado no pagamento das aposentadorias e pensões.

Enquanto isso, Jorginho abre mão de 37% da receita do ICMS.

Quando o quesito é isentar empresários ricos de pagarem impostos, Jorginho Mello só perde para o estado do Amazonas por causa da zona franca de Manaus. O governador de Santa Catarina abre mão de mais de R$ 1 para cada R$ 3 que poderiam ser arrecadados, favorecendo o agronegócio, a indústria e os portos privados no Estado.

Florianópolis amanheceu nesta quinta, dia 7 de dezembro, com faixas de azuis penduradas em pontos de grande circulação da cidade onde se lê: “Jorginho quer acabar com a aposentadoria em SC”. A mensagem faz referência ao PLC 31/2023 do governador @jorginhomello que a @assembleiasc deve votar às pressas até o próximo dia 19 de dezembro.

As faixas alertam a população para os prejuízos que o Projeto de Jorginho Mello pode causar ao segregar 135 mil aposentadas, aposentados e pensionistas dos serviços públicos estaduais e agravar ainda mais o déficit previdenciário do Estado penalizando o contribuinte catarinense.

As trabalhadoras e os trabalhadores dos serviços públicos estaduais fazem um novo ato público, às 10h, em frente à Alesc, na próxima terça-feira, 12 de dezembro, na tentativa de dialogar com os parlamentares sobre a necessidade da realização de concurso público como única forma de reduzir o déficit ao equilibrar a balança entre ativos e aposentados do Estado.

As categorias do serviço público pressionam ainda pela revogação dos 14% até o teto do INSS como forma do governo injetar cerca de R$ 500 milhões por ano na economia catarinense, pois os benefícios de aposentadas, aposentados e pensionistas vão para o mercado, a farmácia, o posto de gasolina e etc.

Nesta terça, dia 21 de novembro, parlamentares que fazem parte da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Alesc, aprovaram à unanimidade o PLC 0004/2023 de autoria do deputado Fabiano da Luz (PT) que revoga os 14% até o teto do INSS. Agora, o Projeto vai para a Comissão de Finanças e Tributação, antes de ir ao Plenário para aprovação definitiva.

De acordo com a fala do próprio Fabiano durante a sessão da CCJ, o Projeto de Lei de Iniciativa Popular (PLIP) que também prevê a revogação dos 14% até o teto do INSS já teve as assinaturas convalidadas pelo Tribunal Regional Eleitoral e depende da designação de relatoria para começar a tramitar.

As lideranças do Fórum Catarinense acreditam que a chegada do PLIP vai reforçar ainda mais a mobilização em favor da revogação dos 14% até o teto do INSS. Até agora, o Projeto do Governador Jorginho Mello, de revogação dos 14% até três salários mínimos, escalonada até 2026, segue sem relatoria.

Para um dos articuladores do Fórum e vice-presidente do SINJUSC, Neto Puerta, “é hora de intensificar a mobilização em defesa da revogação dos 14% até o teto do INSS a partir do início do ano que vem, mas também contra a chamada “segregação de massas” que Jorginho pretende implementar e que pode acabar falindo o Iprev-SC e colocando o pagamento dos nossos benefícios em risco”.

WhatsApp ATENDIMENTO WhatsApp !