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Simpe SC

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O Sindicato dos Servidores do Ministério Público do Estado de Santa Catarina, fez uma pesquisa online com os seus servidores, visando entender os efeitos que o trabalho remoto, em tempos de pandemia, têm produzido no cotidiano do servidor Público.

Está disponível aqui resultado preliminar da pesquisa.

De maneira geral os dados revelaram que 73,4% dos servidores perceberam de que houve um aumento de produtividade no seu trabalho nesse período. Somente 8,6% entenderam que a produtividade diminuiu enquanto 18% ficaram neutros, ou seja, não perceberam aumento ou diminuição na produtividade.

Em relação à satisfação com o trabalho remoto, 81,6% dos servidores atribuíram notas 8, 9 ou 10 em uma escala que vai de 01 a 10, ou seja, há uma grande satisfação com a experiência do trabalho remoto. Ainda 8,3% dos servidores atribuíram notas de 6 e 7. Somente 5,4% dos servidores estão insatisfeitos com o trabalho remoto, atribuindo notas de 01 a 4, enquanto 4,7% ficaram neutros com nota 5.

Sobre o ambiente de trabalho em casa, 68% dos servidores declararam que possuem um espaço privativo para realizar sua rotina de trabalho.
Somente em 32% dos casos não há este espaço exclusivo para o trabalho.

As respostas mostraram que 44,5% dos servidores tiveram que fazer algum tipo de investimento para se adequar ao trabalho remoto.

Já 32% dos servidores tiveram algum tipo de problemas físicos como dores nas costas ou algum outro desconforto. Já 30,1% dos servidores que responderam a pesquisa relataram algum tipo de problemas de ordem emocional, como ansiedade.

No âmbito do trabalho remoto pós pandemia 70,3% dos servidores gostariam de continuar em trabalho remoto. Se considerarmos ainda que 10,5% dos servidores já fazem parte do teletrabalho e não demonstram interesse em interromper, esse percentual aumenta para 80,8%. Somente 9,4% não tem interesse no trabalho remoto e 9,8% não têm opinião formada sobre o assunto.

Frisamos que os dados acima são uma pequena mostra da pesquisa realizada pelo SIMPE com servidores e servidoras do MPSC. O questionário ficou à disposição para respostas entre os dias 21 e 30 de julho.

Os resultados com todas as análises serão divulgadas em breve, uma vez que a pesquisa é longa e complexa e que não temos servidores(as) que possam se dedicar exclusivamente às atividades sindicais.

 

Depois de mais de seis meses de tramitação na Alesc, o projeto de Reforma da Previdência teve um desdobramento um tanto quanto estranho. Ontem, 28 de julho, pela manhã, sob muitas discussões, emendas, subemendas, etc, o relatório com o Substitutivo Global do Dep. Maurício Eskudlark foi aprovado pela CCJ.

No início da tarde foi anunciado que o mesmo seria votado em plenário dois dias depois, mas surpreendentemente ao final da tarde chegou a informação que o Governador Carlos Moisés havia enviado Mensagem à Alesc solicitando a retirada do projeto.

Fiquemos atentos aos próximos movimentos, políticos e econômicos, que cercam tal questão.

 

 

 

 

         ” É preciso que Paulo Guedes pare de ofender os servidores “

  O Simpe/SC, em conjunto com outras entidades representantes do funcionalismo, pediu à Comissão de Ética Pública Federal a aplicação da penalidade de advertência e o encaminhamento de sugestão de exoneração contra o Ministro Paulo Guedes que, mais uma vez, ofendeu a categoria ao comparar servidores à “assaltantes” e “saqueadores”.

A acusação não advém de um trecho isolado, pois foram várias outras declarações em que Paulo Guedes sugere que o funcionalismo público seria a causa dos supostos problemas financeiros. Desde as discussões envolvendo a Reforma da Previdência, o denunciado acusa essa parcela específica de fazer lobby em prol da manutenção de supostos “privilégios”, inclusive chamando os servidores de “parasitas”.

Segundo a advogada Aracéli Rodrigues, sócia do escritório Cassel Ruzzarin Santos Rodrigues Advogados, que patrocinou a medida, “essas declarações caluniosas e difamatórias buscam manchar o imaginário público sobre o que é ser servidor e qual a sua importância para a sociedade, especialmente nesta época da pandemia, exclusivamente para demonizar o funcionalismo. Ou seja, Paulo Guedes faltou com decoro, respeito e zelo ao falar da honorabilidade e desempenho do funcionalismo público, e por isso deve ser punido pela Comissão de Ética, no mínimo”.

 

Na Manhã de Quinta-Feira 16/07, o Presidente do SIMPE, Gilmar Rodrigues, participou de uma reunião virtual com o Presidente da Alesc e o Relator do projeto de Reforma da Previdência. Estavam presentes outros representantes de entidades de classe de servidores e servidoras. Por decisão política da Assembleia (uma vez que não há Lei que obrigue a votação até o dia 31/07, mas somente uma Portaria do Ministério da Economia) a mesma deve ser votada na CCJ na próxima terça-feira. Depois segue para a Comissão de Finanças e vai à plenário para votação final.

Os projetos da reforma enviados pelo Governo Moisés foram modificados pelo relator diminuindo as PERDAS para os servidores. Repito: diminuindo, somente isso. O projeto original era mais danoso. Com o relatório propondo Substitutivo Global alguns avanços foram alcançados pós articulações dos poderes e das entidades de classe. Mesmo assim, todos VAMOS PERDER ALGO. Ainda estamos tentando mais avanços uma vez que a reforma estende a PARIDADE para servidores e servidoras em entraram no serviço público até 2016 (MAS SOMENTE PARA O PESSOAL DA SEGURANÇA PÚBLICA).

O Presidente do SIMPE, Gilmar Rodrigues, questionou isso na reunião pois é mais um retrocesso uma vez que somente uns são beneficiados e o restante prejudicado. São muitos pontos de prejuízos e ainda há deputados como o Bruno Souza que pretende uma reforma ainda mais DURA COM OS SERVIDORES, AINDA MAIS PREJUDICIAL A TODOS NÓS.

Continuaremos até o final defendendo que todos os direitos sejam mantidos e não retirados.

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