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abril 2021

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O Sindicato dos Servidores do Ministério Público do Estado de Santa Catarina (SIMPE-SC) convoca a todos os servidores(as), para participarem da ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA VIRTUAL, no dia 29 de abril de 2021 por intermédio do Google Meet com primeira chamada às 18h30min.

Pauta:

1. Informes;
2. Deliberações sobre Assembleia Geral Ordinária de 2020, suspensa devido a Covid-19;
3. Análise de conjuntura;
4. Deliberação sobre assembleias online;
5. Reforma da previdência, reforma administrativa;
6. Prestação de Contas 2020 e 2021;
7. Data-base 2020/2021- Construção da pauta de reivindicações;
8. Auxilio saúde – resolução 223/2020 CNMP;
9. Deliberações sobre Ações judiciais;
10. O que mais Ocorrer;

O link para o acesso à assembleia será disponibilizado via e-mail.

Para mais informações entre em contato:
Telefone:(48) 3024-5641
Whatsapp: (48) 98844-5467
E-mail: sindicatompsc@gmail.com

No dia 28 de abril de 1969, uma explosão em uma mina nos Estados Unidos matou 78 mineiros. Em 2003, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) instituiu o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho em memória às vítimas de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. No Brasil, a Lei nº 11.121/2005 definiu o dia de hoje como Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho.

Desde que emergiu como uma crise global, a pandemia de covid-19 teve impactos profundos, atingindo inúmeros aspectos, desde o risco de transmissão do vírus nos locais de trabalho até os riscos de segurança e saúde ocupacional que surgiram como resultado das medidas para mitigar a disseminação do vírus, como o teletrabalho. Essas mudanças também representam riscos potenciais para a Saúde e Segurança no Trabalho (SST), incluindo os psicossociais e a violência em particular.

Neste ano o foco para a OIT é na resposta a surtos de doenças infecciosas no local de trabalho tendo como base a covid-19. Em um relatório divulgado pela OIT, a organização ressalta os riscos ocupacionais que surgem com a disseminação da covid-19. O documento também analisa medidas para prevenir e controlar o risco de contágio, psicossociais, ergonômicos e outros associados à pandemia.

Os riscos à segurança e à saúde associados ao trabalho são diversos e não podem ser ignorados em nenhum contexto. De acordo com o Ministério da Economia, entre janeiro e dezembro de 2019, foram autorizados 193.660 auxílios acidentários no país. Além disso, todos os dias morrem pessoas em decorrência de acidentes de trabalho ou doenças relacionadas a ele – mais de 2,78 milhões de mortes por ano. Além disso, há cerca de 374 milhões de acidentes não fatais a cada ano.

O Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho pretende ser uma campanha internacional anual para promover um trabalho seguro, saudável e digno. É necessário garantir uma cultura de segurança e saúde no mercado laboral em que o direito a um ambiente de trabalho seguro e saudável seja respeitado a todos os níveis.

 

A PEC 32/2020 aprofunda a transferência de atividades públicas para o setor privado, avançando na privatização de serviços públicos, na medida em que excetua apenas as atividades privativas de cargos típicos de Estado da adoção desse tipo de contrato de cooperação.

Abre-se o caminho para que organizações e empresas privadas disputem recursos públicos ao ofertarem esses serviços. O texto ainda deixa em aberto, por exemplo, se as empresas poderão cobrar tarifas dos usuários dos serviços que hoje são públicos. Se este for o caso, é possível que o acesso a serviços públicos fique cada vez mais restrito.

Em um país com baixos salários, que vivencia uma precarização maior das relações de trabalho, faz-se cada vez mais necessário permitir serviços públicos gratuitos, universais e de qualidade e não os restringir em razão das possibilidades financeiras de quem puder ou não pagar. Entretanto, a proposta vai em sentido contrário e ousa ao definir que qualquer estrutura pertencente ao Estado poderá ser usufruída por agentes privados sem contrapartida financeira, ou seja, gerando ônus ao órgão público.

Aprofundar e ampliar esse modelo de prestação de serviços, muitas das vezes envoltos em irregularidades e desvios financeiros, parece um caminho que privilegia alguns poucos interesses particulares em detrimento do interesse público.

Fonte: DIEESE

A principal forma de acesso a um cargo público atualmente é o concurso público. Mas essa regra tem algumas exceções, como é o caso dos cargos comissionados (CCs). Os funcionários para esses cargos são escolhidos exclusivamente mediante indicação, ou seja, qualquer pessoa pode ser nomeada para exercer um cargo em comissão.

Por isso, atualmente, existem regras específicas a serem observadas para garantir o interesse público e a moralidade. Mas PEC 32/2020, acaba com essas regras e prevê o fim da distinção entre cargos em comissão e funções de confiança e a substituição gradual desses vínculos pelos chamados cargos de liderança a assessoramento, que poderão ser abertos sem concurso público para atribuições estratégicas, gerenciais ou técnicas.

A inclusão de atribuições gerenciais ou técnicas para os cargos de livre nomeação deixa os serviços públicos mais sujeitos à vontade do governo de plantão, que pode lotear o poder público com seus apadrinhados e retirar aqueles que o criticam, em detrimento da qualidade e da continuidade do serviço público. Isso pode levar à atração de profissionais menos qualificados e menos comprometidos, levando a uma piora dos serviços prestados aos cidadãos.

Fonte: DIEESE

 

A proposta de concentração de poderes em torno do chefe do Poder Executivo da União, contida na Reforma Administrativa, prevê que o Presidente da República poderá criar e extinguir cargos, órgãos, autarquias e fundações por decreto, ou seja, sem passar pelo Congresso Nacional.

A título de exemplo, poderiam ser extintos, transformados ou fundidos ministérios, como:

A Controladoria-Geral da União (responsável por atividades de controle, auditoria e combate à corrupção);

Autarquias, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos

Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), e o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro),
Tudo isso a depender exclusivamente da conveniência presidencial ou mesmo de eventuais indisposições e enfrentamentos de seus gestores com o chefe do Executivo federal. Essa proposta implica na concentração de poderes na figura do Presidente, o que atenta contra a divisão entre os Poderes, além de abrir espaço para medidas pouco democráticas, uma vez que não haverá necessidade de diálogo com as instâncias representativas ou mesmo com a própria população.

Fonte: DIEESE

 

Uma das novas formas de contratação de pessoal para a administração pública previstas na PEC 32/2020 é o vínculo de experiência. Após classificação em concurso público, o servidor passaria por mais uma etapa de avaliação, que seria esse contrato de trabalho de experiência (não estável). A efetivação no posto de trabalho dependerá, caso aprovada a proposta, da “classificação final dentro do quantitativo previsto no edital do concurso público, entre os mais bem avaliados ao final do período do vínculo de experiência”.

A depender de como seja feita essa avaliação, pode-se criar um instrumento de seleção e contratação no serviço público baseado na pessoalidade (ao contrário do que determina a Constituição) e nas arbitrariedades de chefias e gestores. Trata-se de uma proposta que não necessariamente contribui para melhoria na seleção de servidores, ignorando que o Estado brasileiro já possui mecanismo para garantir a qualidade do seu quadro de recém-contratados: o estágio probatório.

Além disso, essa medida aumenta a rotatividade de pessoal no serviço público o que, além de implicar em perda de acúmulo ou memória institucional, pode resultar em desperdício de recursos públicos com treinamento e formação de trabalhadores, que não continuarão no cargo em questão.

Fonte: DIEESE

 

A PEC 32/2020, da Reforma Administrativa, prevê que a estabilidade seja restrita somente a alguns servidores públicos – os ocupantes dos chamados “cargos típicos de Estado”. A proposta do governo prevê que atividades que atividades técnicas, administrativas ou especializadas e que envolvem maior contingente de pessoas sejam contratos por prazo indeterminado. Para estes, não haverá estabilidade em qualquer período da sua vida laboral no serviço público.

Mas qual o efeito disso para a sociedade em geral?

Reduzir a estabilidade pode implicar em: descontinuidade da prestação do serviço público; perda da memória técnica e rompimento do fluxo de informações, ou seja, a alta rotatividade pode fazer com que dados importantes sobre o atendimento à população se percam na constante troca dos servidores responsáveis; dificuldade de planejamento a longo prazo; e, não menos importante, estímulo à patronagem política, ou seja, o uso indevido do poder político para fins particulares eleitoreiros e não para fins de interesse público.

Fonte: DIEESE

 

É AMANHÃ! “Saúde: atuação do serviço público durante a pandemia” é tema do segundo webinar da série contra a #reformaadministrativa promovido pelo Movimento a Serviço do Brasil na próxima terça, dia 20.

Nossa discussão vai falar, principalmente, sobre os o papel da saúde pública durante a pandemia e as consequências que a PEC 32 pode trazer para essa área, caso for aprovada, como a falta de estabilidade e interferências políticas.

A mediação será do chefe de redação do Congresso em Foco João Guilherme Frey e contará com a presença da presidenta da federação nacional dos enfermeiros e conselheira nacional de Saúde, Shirley Marshal Díaz Morales, além de representantes de federações: Isaac Lima, da Fenajufe Federação Nacional, e Guilherme Peres, da Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados.

A transmissão será feita pelo YouTube, no canal do movimento: https://fena.mp/aservicobr

 

O dia 7 de abril marca o Dia Mundial da Saúde, instituído pela OMS em 1948. Este é o segundo ano consecutivo em que a data se dá em meio à pandemia de covid-19. No ano passado, a ONU designou 2021 como o Ano Internacional dos Trabalhadores de Saúde e Cuidados. A decisão é um reconhecimento da dedicação e do sacrifício de milhões de profissionais na linha de frente do combate à pandemia.

No Brasil, a pandemia demonstrou a importância não apenas das trabalhadoras e trabalhadores em saúde, mas do nosso sistema público de saúde, o SUS. De acordo com dados da Pesquisa Nacional de Saúde do IBGE, sete em cada dez brasileiros, ou mais de 150 milhões de pessoas, dependem exclusivamente do SUS.

No entanto, a falta de investimentos e o sucateamento de unidades de pronto-atendimento, unidades básicas de saúde e hospitais públicos são alguns dos fatores que mais dificultaram a resposta brasileira à pandemia. Nesse sentido, a Emenda Constitucional (EC) 95/2016, do Teto de Gastos, vem demonstrando ser um dos principais entraves para a saúde pública. Somente em 2019, o SUS perdeu R$ 22,5 bilhões por causa da emenda 95.

Em 2021, o Orçamento aprovado pelo Congresso prevê R$ 136,3 bilhões para a saúde. O valor supera em R$ 10 bilhões o proposto pelo governo Jair Bolsonaro (sem partido) para a área; no entanto, é ainda menor do que o executado em 2020, quando a saúde teve um investimento de R$ 160 bilhões. Essa redução vem no ano em que o Brasil enfrenta o pior momento da pandemia, com recordes diários de óbitos, e em que precisa enfrentar o desafio da vacinação massiva da população.

Até o momento, o Plano Nacional de Imunização prevê a vacinação apenas dos “grupos prioritários”, o que inclui somente cerca de 77 milhões dos mais de 212 milhões de brasileiros. É preciso que a vacinação gratuita pelo SUS seja estendida a todos os brasileiros e brasileiras. Somente em março, o número de mortos pelo coronavírus que não possuíam comorbidades foi de 27,4% e os dados reunidos em mais de um ano de pandemia demonstram os impactos do vírus à saúde da população em todas as idades.

A FENAMP e a ANSEMP defendem um SUS forte, público e universal e a vacina para todas e todos já!

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